A Cruzada dos SKULL FANGS - Parte II
Merack
04 de Julho de 2014



Continuando a nossa empreitada no RPG do Deathwatch, para a inserção dos personagens no universo eu obviamente optei por escolher um planeta no que eu chamaria de Outer Rim, ou ainda, “Anel Exterior” da galáxia. Meu ponto era pegar um planeta pouco conhecido e com quase zero de influencia sobre a história do WH40K. Como estamos falando de uma galáxia com bilhões de planetas, inventei um chamado Angelus.
Angelus é um planeta selvagem, em outras palavras penso nele muito com um clima predominantemente parecido com o clima do sul da Índia, com grandes selvas fechadas e lar de um tipo tigre dentes de sabre que teriam batizado o Chapter.
Uma dica que vou compartilhar com vocês é a de que em uma campanha de RPG, o site do DeviantArt é uma excelente fonte de imagens para serem usadas. Eu mesmo peguei uma porrada de imagens de lugares e alienígenas, tanto como criaturas quanto seres humanóides para ilustrar o que eu queria e o principal, aonde eu os queria. Isso enriquece a

ambientalização e garanto que, algumas imagens podem realmente impressionar os seus players, não apenas pelo fato de serem muito animais mas também, pela sua pesquisa e comprometimento para com a sua própria campanha. Acreditem, seus players irão notar isso. Vejam alguns exemplos.
Só para que fique claro, o livro de regras do Deathwatch te dá opções de como criar novos seres para a sua camapnha.
A cronologia foi algo que me fez ir muito atrás das histórias do WH40K e, os dois sites que sugeri no primeiro artigo contem as informações necessárias para que você possa começar a pensar em onde no tempo os seus players serão inseridos. Eu mesmo optei pelo M42, assim passei do M41 e adiantei o futuro para que eles começassem cacetando os Chaos Space Marines e em seguida os Necrons que segundo a cronologia, estão despertando de seu “sono” profundo.
Um fato que considero crucial se você não quer se perder na cronologia e acho de grande facilidade em uma campanha espacial é, você tem trocentos planetas a serem visitados e com certeza neles existem ameaças a serem contidas. Foi o que fiz na primeira parte da minha campanha que contarei em um futuro artigo como foi. Pensem por exemplo no Star Wars, enquanto os Rebeldes lutavam contra o Império, outros Rebeldes e/ou Imperiais agiam por de trás da cortina. É a mesma coisa no WH40K, seu Chapter não precisa estar ao lado dos Ultramarines para combater os Tyranids onde quer que seja, mas, de repente, um planeta da humanidade responsável por parte dos suprimentos da mesma poderia ter sido atacado pelos Tyranids, pronto, é crucial que os seus players recuperem este planeta para garantir o sustento de alimento naquele sub-setor da galáxia.
Você então tem uma missão para eles, uma aventura que dependendo do tamanho pode se estender de duas a três sessões, como por exemplo, aterrissagem e reconhecimento na primeira parte, combate na segunda e parte da terceira e, se você for aquele tipo de mestre que adora uma teoria da conspiração, por que não pensar no por que do ataque de tais Tyranids, em um planeta de suprimentos? Enfim, bolar algo pro trás disso. Colocar ganchos para que seus players possam ir atrás de coisas novas e não apenas dar uma missão aqui e outra ali, para mim pelo menos isso chega a ser chato demais. Dependendo da atitude de alguns dos seus players, este pode te dar uma boa idéia para um gancho em um arco de aventuras futuro.
Bom, até aqui então nós temos a inserção dos personagens no universo e na cronologia do WH40K, temos idéias de onde buscar mais informações e conteúdo para a sua campanha mas, e a tão famosa plot? É com grande entusiasmo que revelarei parte da minha, uma vez que os meus players poderão ler esse artigo e saberem de mais do que deveriam. Nesse caso, vou revelar até onde eles descobriram.
Até agora eles descobriram que há algum traidor dentro do Chapter dos Skull Fangs que está corrompido pelo Chaos. Este digníssimo desgraçado recrutou alguns dos esquadrões dos Skull Fangs e os mandou para missões suicidas no Outer Rim da galáxia. Os meus personagens então foram em uma missão até uma zona neutra entre o espaço da humanidade e o espaço do Império dos Tau, mais precisamente na Lua de Évora, também inventada por mim, para descobrir o que se passava em um outpost dos Skull Fangs que misteriosamente deixou de mandar relatórios sobre a movimentação dos Tau. Essa Lua, ainda por cima, é residência dos Kroot, um povo selvagem que é aliado aos Tau. Aí está a receita do meu bolo. Eles chegaram à Évora, tretaram com os Kroot. claro, foram até o outpost e lá descobriram que a instalação sofreu um ataque coordenado pelos Chaos Space Marines, por que?! Isso eles ainda não sabem e tão logo saibam eu divulgarei o resto da plot aqui.
A vantagem é que no meio do caminho eles encontraram um reforço de peso como eu citei no artigo anterior, Brother Lucius o Dreadnought.


Jogamos apenas 10 aventuras para conhecer e nos aprofundar no sistema e, vou contar o que aconteceu para vocês nos próximos artigos. Por hora eu espero que estes dois artigos tenham ajudado a pelo menos ter a idéia de como criar e começar a sua campanha, seja ela do Deathwatch ou qualquer outro sistema de RPG.

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