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Adquiri esse livro altamente recomendado por um amigo, confesso que fiquei com um pé atrás, nunca tinha ouvido falar do escritor e muito menos qualquer referência ao mesmo, mas por ter sido ALTAMENTE recomendado por um de meus amigos mais chatos para quesito avaliação de qualquer coisa, resolvi arriscar. Ainda bem que arrisquei, gostei muito do livro, apesar de alguns problemas e, o coloquei entre meus favoritos. Vamos aos fatos:

 

Com 464 páginas, O Jogador Nº1, publicado pela editora LeYa, foi escrito pelo roteirista Ernest Cline, responsável pelo cult nerd “Fanboys” de 2009, a trama acontece num futuro pós-apocalíptico, nos anos de 2044/45, onde, como a maioria das histórias pós-apocalípticas o mundo é um péssimo local para se viver, onde falta comida, as moradias são precárias para não dizer sub-humanas, crise de todos os tipos, económicas, políticas, sócio-culturais, mudanças climáticas e geográficas são sempre comuns.

 

Devido a todos esses problemas, grande maioria das pessoas passa a maior parte do tempo conectado a um “jogo-universo” Massive Multiplayer, o OASIS. A história começa quando o criador do jogo deixa como testamento, um vídeo (missão), criando uma competição entre os jogadores, estipulando de quem resolvesse seus 3 enigmas ficaria com toda sua fortuna e a administração desse mundo virtual. 

 

Depois de anos de busca sem resultado algum, Wade (Parzival dentro do OASIS), protagonista do livro, consegue resolver o primeiro enigma e todos começam a acompanhar seus passos. 

Jogador Nº1 - Resenha e Crítica

                   

 

                    Marcus Martins

                              17 de Setembro de 2013

Com sua descoberta, um placar surge no game onde todos podem ver seu nome virtual e o identificar, alguns “hackers” o encontram no mundo real e sua vida corre perigo, pois todos, TODOS no mundo estão imensamente interessados em ser o Jogador Nº1 e obter não somente a grande fortuna mas, principalmente, a administração desse mundo virtual que a grande máquina motora geradora de capital nesse mundo.

 

Lotado de referências da cultura nerd/geek da década de 80, o protagonista se vê obrigado a conhecer muito, mas MUITO mesmo sobre tudo que foi desenvolvido durante esse período da história humana. A quantidade de informação sobre os 80’s é tão absurda que mesmo que você tenha nascido nesse período provavelmente vai ter dificuldade em reconhecer tudo que é mencionado no livro, e a parte chata mesmo são as descrições, o autor se perde em imensas descrições sobre o desenvolvimento e os teores dos jogos, músicas, empresas e até mesmo idéias que surgiram no período, tornando um pouco tediosa a leitura.


Outro ponto fraco do livro é a falta de coragem do autor em arriscar num futuro mais criativo digamos assim, como em De Volta para o Futuro, onde arriscam em tecnologia, alimentos, filmes e muito mais, o livro deixa muito a desejar nesse quesito, prendendo-se, no que se refere ao mundo “real”, as leituras clássicas de sociedades pós-apocalípticas como já descrito acima.

 

Apesar dos pontos fracos, eu recomendo o livro, mas com uma ressalva, apenas para aqueles faz de vídeo games ou da cultura nerd em geral, se você não se enquadra nessas categorias, dúvido muito que consiga sobreviver a metade do livro, extremamente denso em nerdisses, ou talvez você esteja querendo fugir dessa enxurrada de best-sellers juvenis clichês que estão sendo lançados a toda hora, ai sim, eu também posso te recomendar esse livro, mas vá preparado com uma boa pesquisa de google, pois falta glossário, e falta MUITO glossário no livro para conhecer todas as referências mencionadas.

 

Para finalizar vale citar que O Jogador Nº1 foi criado para ser tanto um livro “nerd” quanto um filme, já que os direitos já tinham sido vendidos antes mesmo do lançamento do livro. Com adaptação prevista para 2014, mas sem data de filmagem nem produção alguma agendada o jeito é esperar para ver se o resultado no Cinema consiga atrair um público maior, ou menos restrito, do que o do livro.

 

2014

 

2013

 

2012

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